Síndrome de Burnout: O que é? Como diagnosticar e tratar?
Você já ouviu falar em Síndrome de Burnout? Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, ela representa um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante e que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
A principal característica da síndrome é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. O esgotamento físico e mental crônico já afeta três em cada dez brasileiros.
Normalmente, o transtorno acomete pessoas que têm profissões que demandam envolvimento interpessoal direto e intenso. Profissionais da área da educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que fazem dupla jornada correm risco maior de desenvolver a síndrome.
Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e, por isso, é fundamental procurar apoio profissional assim que surgirem os primeiros sintomas.
▶ Sintomas do Burnout:
- Cansaço excessivo, físico e mental;
- Dor de cabeça frequente;
- Alterações no apetite;
- Insônia;
- Dificuldade de concentração;
- Sentimento de fracasso e insegurança;
- Sentimento de incompetência;
- Alterações repentinas de humor;
- Isolamento;
- Pressão alta;
- Dores musculares;
- Problemas gastrointestinais;
- Alterações nos batimentos cardíacos.
▶ Diagnóstico e tratamento:
O diagnóstico da Síndrome de Burnout deve ser feito por um especialista com base na análise clínica do paciente. O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais de saúde indicados para identificar o problema e orientar a melhor forma do tratamento, conforme cada caso.
O tratamento é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos), como o psiquiatra ache necessário.
Além disso, é recomendado que o paciente faça mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida. Atividades físicas também podem surtir bastante efeito em pacientes com a Síndrome de Burnout.
▶ Teste: será que eu tenho a Síndrome de Burnout?
Atribua a nota 1 se a frase se aplica raramente à sua vida, 2 se acontece às vezes ou 3 se ocorre frequentemente. Ao final das etapas, faça a soma e confira o resultado.
? Minha rotina apresenta mais custos do que benefícios;
? Mesmo de férias, me sinto cansado e desmotivado;
? Tenho pouco controle sobre o ritmo e o cronograma do meu trabalho;
? Sinto-me sobrecarregado até quando não estou trabalhando;
? Tenho faltado ao trabalho porque me sinto doente;
? Considero meu desempenho profissional insatisfatório;
? Tenho me isolado até das pessoas que amo;
? Executo tarefas incompatíveis com os meus valores;
? Sou responsável por projetos sem ter recursos para executá-los;
? Uso medicamentos e/ou bebidas alcoólicas para relaxar;
? Minha vida sexual se tornou mais uma tarefa a cumprir;
? Sinto que estou em um beco sem saída.
RESULTADO:
Até 14 pontos: Parabéns! Você consegue delegar as suas responsabilidades, estabelecer metas realistas e recusar exigências absurdas. Continue assim. Sua saúde mental agradece.
De 15 a 26 pontos: Atenção! Que tal reavaliar suas expectativas? Se o custo é mais alto que o benefício, o esgotamento é uma questão de tempo. Se cuide.
? É importante ressaltar que apenas um médico pode diagnosticar a Síndrome de Burnout. O teste pode servir como um alerta, mas não como um diagnóstico exato. Procure um especialista se você se identifica com os sintomas listados acima.
Referência:https://saude.abril.com.br/bem-estar/teste-sera-que-voce-esta-com-a-sindrome-de-burnout/