Redes Sociais e Saúde Mental

Entre fotos e mais fotos no feed, um padrão se multiplica. No Instagram, com os likes e uma competição silenciosa de quem tem mais seguidores, se estabelece uma norma estética, que soa necessária para aqueles que querem entrar na sociabilidade.

De acordo com dados divulgados pelo próprio Instagram em 2018, a rede social atingiu a marca de um bilhão de usuários únicos mensalmente. Desse número, ao menos 19% são mulheres que têm entre 13 e 25 anos de idade. Um período onde essa padronização pode trazer sérios danos à saúde mental.

O fato de a adolescência ser a fase na qual os sujeitos encontram-se em maior vulnerabilidade aos riscos do mau uso das redes sociais, está associado ao fato de ser uma fase na qual o indivíduo busca construir sua identidade e sua independência em relação aos pais.

Confira informações importantes que separei sobre esse tema:

1. A mídia social tem sido descrita como mais viciante do que cigarros e álcool, e agora está tão arraigada na vida dos jovens que não é mais possível ignorá-la. 

2. Cerca de 70% dos jovens afirmam que o Instagram fez com que eles se sentissem pior em relação à própria autoimagem. Nas meninas, esse percentual é ainda pior: 90%.

3. As taxas de ansiedade e sintomas de depressão apresentaram aumento de 70% entre o público jovem nos últimos anos com as redes sociais.

4. De acordo com a Instituição de Saúde Pública do Reino Unido, as redes sociais são mais viciantes do que álcool e cigarro. 

5. De acordo com a pesquisa que referencio ao final desse texto, o Instagram é responsável por piorar a qualidade do sono e aumentar o medo de ficar de fora (FOMO - fear of missing out).

Se você conhece alguém que precisa de suporte profissional devido a esse problema, não deixe de procurar um profissional especializado.

Fonte pesquisa: d125b27c-0b62-41c5-a2c0155a8887cd01.pdf (rsph.org.uk)