Mulheres e Alcoolismo: uma atração (quase) fatal

Você sabia?


O alcoolismo nas mulheres é geralmente ligado a questões emocionais, diferentemente dos homens, que costuma estar mais relacionado a aspectos sociais. 


>> Além disso, as mulheres são fisiologicamente mais vulneráveis ao álcool, uma vez que o metabolismo do álcool nas mulheres não é igual ao dos homens. Se administrarmos para dois indivíduos de sexos opostos a mesma dose ajustada de acordo com o peso corpóreo, a mulher apresentará níveis alcoólicos mais elevados no sangue. 


A fragilidade aos efeitos embriagadores do álcool no sexo feminino é explicada pela maior proporção de tecido gorduroso no corpo das mulheres (onde o álcool fica “retido”), por variações na absorção de álcool no decorrer do ciclo menstrual e por uma menor produção de uma enzima chamada álcool desidrogenase, crucial para a adequada metabolização e eliminação do álcool.


Num dos estudos mais completos sobre o tema foram acompanhadas 13 mil pessoas durante mais de 12 anos. Nele foi possível demonstrar:


- Mulheres correm mais risco de desenvolver doenças hepáticas do que homens;


- Para os mesmos níveis de ingestão, o risco de cirrose nas mulheres é três vezes maior;


- Mulheres que tomam de 28 a 41 drinques por semana (1 drinque = 1 copo de vinho = 1 lata de cerveja = 50 ml de bebida destilada) apresentam risco de cirrose 16 vezes maior do que o dos homens abstêmios.


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